terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Toc Toc?

Quando entrar amor, não bata.
Já estou te esperando, sei que virá.
Sei? Não sei nada...
Minha cabeça quer que eu saiba, tenta me enganar,
Fazendo fingimento de você.

Vem, bate e entra. Agora eu tô aqui.
Não precisa falar muito.
Acho que se você entrar eu já sei de tudo,
E tudo isso se explica com nada.
Tudo isso se explica nos olhos.

Os meus, de cão sem dono,
A esperar pela eterna resposta.
Resposta que nunca virá.
Essa é a duvida que nos alimenta.
Ou melhor, que me alimenta, me mantém vivo...
E os seus olhos, um tanto esnobes,
Me passam essa dúvida infernal.

Se o tempo fosse mais amigo
Deixaria eu te convidar,
Seria possível a gente sair pra passear,
Não ver o mundo rodando, fazendo esse alvoroço todo.
Mas tudo isso é ilusão.
Esse sonho acordado acaba, e tudo fica claro.

Estou sentado na sala, a olhar para a porta
Esperando voce abrir e me tirar daqui.
E eu só quero ouvir: vamos sair desse lugar vazio,
Viajar pro nosso mundo colorido e musical e cinematográfico chamado Eu te amo.

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