Parafraseando Ruy Castro, autor de "Carnaval no Fogo - crônica de uma cidade excitante demais", o que estou estou escrevendo é uma crônica de uma festa excitante demais. Não só de uma festa, de um estado de espírito das pessoas, de um depósito de esperanças, de uma pausa para respirar, de um espaço onde cada um pode ser o que quiser e ninguém vai comentar sobre isso nas semanas seguintes. Simplesmente porque é Carnaval. E especialmente agora faço jus ao título, pois nesses dois primeiros dias de carnaval, com chuvas finas e constantes, ventos fortes e temperatura média de vinte e poucos graus, nem a chuva e nem o frio incomodaram o carioca em suas andanças. Pensando bem, pode até ser que tenha o ajudado, já que não foi aquele sol escaldante com aquele calor que faz os gringos passarem mal.O carioca fica indiferente ao clima no carnaval. Num dia como esses, a maioria estaria indo estudar ou trabalhar de calça, mangas compridas, e a maioria com casacos. Mas no carnaval não. O traje bermuda e camiseta, tanto para homens quanto para mulheres, ocupou mais de 80% das roupas escolhidas, sem contar com as fantasias.
Amanhã (que já é hoje) mais um dia começa. É o terceiro dia da maratona, o domingo de carnaval. Mais blocos sairão, mais foliões os seguirão, mais cerveja será bebida, mais samba tocado e mais alegria distribuída, colorindo as ruas do Rio de Janeiro...
obs: Post escrito ao som de "The Smiths - Big Mouth Strikes Again", após um dia de sono e frio que seguiu uma noite de carnaval de aventuras e diversão pelo Rio de Janeiro.
O melzinho é a maior descoberta do canaval, né Luis?
ResponderExcluirhuasuahsuahua
o de menta é o melhor!!
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